Já escutei pessoas dizendo: ¨Eu não gosto disso, mas tenho curiosidade¨.
Curiosidade de quê? De saber por quê usamos branco? Por quê tocamos tambor? Talvez, essa curiosidade esconda uma repressão que impede suas próprias raízes que gritam dentro do seu ¨eu interior¨ por liberdade! Devido à cultura que reprimia e obrigava os negros escravos a cultuar os santos da igreja, que acabaram sendo associados aos Orixás da cultura Afro, devido aos castigos aplicados aos praticantes do culto aos Orixás. A partir daí essa proibição se arrasta pela sociedade como um vírus alojado dentro dos templos cristãos. Essa curiosidade, não é apenas uma curiosidade, mas sim a súplica das suas próprias raízes, que anseiam a liberdade, liberdade essa que foi negada durante anos a fio e que agora espera o momento de poder se expressar! Nós praticantes do culto aos Orixás, não temos dúvida da origem dessa curiosidade, pois somos descendentes das senzalas que a noite abrigavam os escravos que ascendiam suas modestas lamparinas e recebiam seus Orixás, Caboclos, pretos velhos e seus Exus Guardiões. Orixá é vida, é a palavra de acalento, é a mão que aponta o caminho, o ar que passa por nossos pulmões, a terra de onde tiramos o alimento, o fogo que consome e aquece, a mata misteriosa e seus remédios, rios e cachoeiras que inconsequentemente destruímos, o raio que ecoa, a chuva que faz brotar as sementes, as pedreiras de onde roubam os cristais e os minerais e o mar que mata a fome de muitos que não tem mais de onde tirar.
É isso que significa ser do santo, meus amigos e irmãos.
Que Dona Maria Mulambo continue plantando essa semente que cresce a cada dia em prol da evolução do espírito e do acalento nas horas de dor que passamos nesse plano!
Curiosidade de quê? De saber por quê usamos branco? Por quê tocamos tambor? Talvez, essa curiosidade esconda uma repressão que impede suas próprias raízes que gritam dentro do seu ¨eu interior¨ por liberdade! Devido à cultura que reprimia e obrigava os negros escravos a cultuar os santos da igreja, que acabaram sendo associados aos Orixás da cultura Afro, devido aos castigos aplicados aos praticantes do culto aos Orixás. A partir daí essa proibição se arrasta pela sociedade como um vírus alojado dentro dos templos cristãos. Essa curiosidade, não é apenas uma curiosidade, mas sim a súplica das suas próprias raízes, que anseiam a liberdade, liberdade essa que foi negada durante anos a fio e que agora espera o momento de poder se expressar! Nós praticantes do culto aos Orixás, não temos dúvida da origem dessa curiosidade, pois somos descendentes das senzalas que a noite abrigavam os escravos que ascendiam suas modestas lamparinas e recebiam seus Orixás, Caboclos, pretos velhos e seus Exus Guardiões. Orixá é vida, é a palavra de acalento, é a mão que aponta o caminho, o ar que passa por nossos pulmões, a terra de onde tiramos o alimento, o fogo que consome e aquece, a mata misteriosa e seus remédios, rios e cachoeiras que inconsequentemente destruímos, o raio que ecoa, a chuva que faz brotar as sementes, as pedreiras de onde roubam os cristais e os minerais e o mar que mata a fome de muitos que não tem mais de onde tirar.
É isso que significa ser do santo, meus amigos e irmãos.
Que Dona Maria Mulambo continue plantando essa semente que cresce a cada dia em prol da evolução do espírito e do acalento nas horas de dor que passamos nesse plano!
Diga não à intolerância religiosa!
Alexandre D´Obaluaê
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